Donald Trump ganhou, de forma convincente, nova chance de mandar nos Estados Unidos. Se não desperdiçá-la novamente, tem condições de fazer um mandato que o consolide com um dos maiores presidentes do país, mesmo que isso não seja bom para o resto do mundo. Porque, gostando ou não, está claro que ele fala mais ao coração do norte-americano.
Especialmente quando eleva os EUA ao status de paraíso único no mundo e que só pode servir aos que por lá nascem. Esse discurso e a mediocridade do governo Biden, que insistiu em estar num cargo do qual sabia que era só um “tampão”, abriram espaço para o início da caminhada do retorno de Trump.
Da primeira vez, Trump se perdeu pelo excesso. Sua postura durante a pandemia parece não ter ajudado muito. Sua postura marcada por sinais antidemocráticos também não. Aos 78 anos, sem poder ser mais reeleito, não dá sinais que mudou muito, mas as circunstâncias legais e temporais impedem que ele sonhe e trabalhe, novamente, para o fim da alternância de poder na América.
Trump tem nova chance. Espera-se que não desperdice novamente.
P.S: O ex-presidente Jair Bolsonaro postou em suas redes sociais vídeo com Trump. As imagens ligam Bolsonaro ao presidente eleito dos EUA. Numa delas, o tiro em Trump e a facada e Bolsonaro viram um só take. A vitória de Trump e seu retorno à Casa Branca reanima as esperanças bolsonaristas. É como se eles sonhassem que o sonho americamo pudesse acontecer no Brasil. Mas o resultado pode ter efeito contrário. Trump estava encrencado na Justiça com dificuldades de poder ser candidato. Surpreendentemente, contra prognósticos de especialistas foi liberado, e venceu as eleições, retornando pelo voto legítimo à presidência dos Estados Unidos. As instituições brasileiras podem ter tirado uma lição disso. E podem querer evitar a mesma anistia a Bolsonaro por aqui…