Bruno Cunha Lima, o poder do dono da bola

Vou olhar bem à frente para dizer que, na oposição, Bruno Cunha Lima é quem vai dar as cartas nas eleições para disputa ao governo do Estado em 2026. Não tem essa de Efraim Filho, Pedro Cunha Lima, Romero Rodrigues, Veneziano Vital do Rego, Cássio Cunha Lima, Ruy Carneiro ou qualquer outro nome que eu tenha esquecido. Quem vai sentar na ponta da mesa e distribuir a palavra será o prefeito reeleito de Campina Grande. É importante que todos os seus aliados entendam isso logo cedo para não se frustrarem lá na frente.

Alguém pode ter a tentação de contestar essa aposta alegando que Bruno levou sufoco para ganhar uma eleição contra um “forasteiro” apoiado por um governador de João Pessoa. E que sua gestão não está lá uma Brastemp. De certa forma sim. Mas isso é uma avaliação imediatista. De agora. E que não leva em conta duas coisas: a primeira é de que, apesar de qualquer coisa, ele ganhou. É o prefeito com a caneta na mão. Em segundo lugar, é preciso registrar que Bruno está sentado sobre milhões de empréstimos para realizar obras e ações que não fez no seu primeiro mandato, sinalizando uma avaliação de governo diferenciada para 2026.

No entanto, mesmo que esteja na mesma, a questão é a teoria do dono da bola. Pode até não jogar bem, mas se ele não gosta da formação do time, faz birra e não tem jogo. Sendo mais claro, Bruno terá que ser convencido pelos seus pares sobre o caminho melhor a ser tomado, caso contrário, fecha a cara, cruza os braços e blinda a prefeitura. Então, quem estiver bradando, eu serei isso ou serei aquilo em 2026 sem combinar com Bruno Cunha Lima, corre o risco de encontrar o dono da bola com vontade de jogar basquete no lugar de futebol.

Salvem este texto.

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