Vai parecer uma reprise, mas não é. No máximo, uma reafirmação do que já foi dito por aqui. Mas agora com uma prova concreta. E pública. A federação que se constrói entre União Brasil e Progressistas caiu com uma bomba na Paraíba e está longe de ser resolvida com fingimento entre as duas partes. E o “bate boca” pela imprensa entre o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) e o senador Efraim Filho (União Brasil) expôs a guerra se mostrando uma prova concreta da incompatibilidade de conciliação. Está claro, portanto, que na Paraíba federação e unidade não são a mesma coisa.
Bastou Efraim Filho vir com uma história de que tudo seria resolvido com uma pesquisa para ver que comandaria o processo de 2026 para Lucas Ribeiro considerar a fala “soberba” e declarar que o caso já está resolvido em favor do PP que tem um vice-governador.
Os dois antecipam, inclusive, uma briga que somente poderia estar reservada para 2026, numa eventual disputa direta entre oposição e governo pela cadeira de governador. Mas que agora precisam fazê-la internamente como “federados”.
As farpas mútuas, portanto, além disso, descortinaram falas ou silêncios fingidos de que eles “amaram” essa federação. E dão sinais claros que unidade é algo que não está na agenda das duas legendas que estão prestes a virar uma em nível nacional.
Na Paraíba, a única que ela vai produzir é treta.