Quem tem prazo não tem pressa. E quem não tem consenso também não. Com uma vaga de conselheiro esperando desde o dia 20 de dezembro passado uma indicação da Assembleia Legislativa da Paraíba, o Tribunal de Contas do Estado vai deverá mais um tempo sem o substituto da vaga do conselheiro aposentado, Arthur Cunha Lima. É que o presidente da Assembleia, Adriano Galdino, diz claramente não ter pressa para fazer esta indicação.
Ele sequer tem previsão de quando vai marcar a sessão para que os 36 deputados possam fazer a escolha dos nomes que se inscreverem. A questão é a falta de consenso e, por conseqüência, a fartura de desejos de outros pretensos interessados. Até o governador João Azevedo revelou intenção de entrar no jogo. Tudo porque o nome do deputado Tião Gomes, a quem estava prometida a vaga há anos, deu sinais de sofrer resistências dentro do próprio TCE, inclusive.
Mas não só isso. O movimento de indicação também serviria para iniciar um processo de arrumação que ajude a base governista a montar uma chapa majoritária consensual para 2026. Os trabalhos serão retomados a partir do dia 3 de fevereiro. Mas, pelo visto, o tema ainda estará na panela cozinhando.