Quem quer ser o Lucas de Lucas ?

Tem um silogismo que se aplica ao vice-governador Lucas Ribeiro que é um dos seus melhores argumentos para se mostrar atraente a apoios políticos dos aliados – e não aliados – caso alcance à condição de “candidato natural” à reeleição em 2026.

É que ele pode oferecer ao seu candidato a vice-governador a mesma vantagem que João Azevedo ofereceu ao PP quando da eleição de 2022. E qual é? Que o vice ficará a um passo de virar governador e, consequentemente, ser “candidato natural” à reeleição em 2030.

Sedutor, não é ?

Pois, como se sabe, o vice-governador só teria direito a mais um mandato, podendo pensar em deixar o governo, no caso de eventual reeleição em 2026, em abril de 2030 para disputar outro cargo, assim como pensa em fazer João Azevedo no próximo ano.

Então, se Lucas Ribeiro pode virar candidato natural à reeleição o seu vice também poderá. Deu vontade? Claro que, para isso, precisará mostrar também potencialidade eleitoral a fim de que inspirar a perspectiva de poder necessária para fazer da vaga realmente atrativa.

Neste sentido, por mais complexa que o momento da atual base governista pareça no momento, esse trunfo atrativo poderá ser usado para dobrar e convencer aliados a considerar a vaga de vice mais valiosa do que a de outros candidatos ao governo.

Uma resposta

  1. E mais em 2030 aí em vez dele se afasta ele coloca o tio pq pode e não dá chance a ninguém pq fica só na família.

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