Pior que o 8 de Janeiro ? Trama deve ser punida para evitar até “pensamento”

Fim da crise criativa nos roteiros de filmes sobre conspiração. O Brasil de 2022 deu um mote real inimaginável. Grupo de militares frustrados com o retorno da esquerda ao poder trama envenenamento do presidente e vice-presidente eleitos. E, de quebra, uma explosão de um ministro do Supremo. Nomeiam a missão de Copa 2022, usam condinomes de seleções de futebol. E são conduzidos por figuras do então governo em exercício à época. Tudo isso com base nas investigações da Polícia Federal, cujas informações revelam um dos mais mirabolantes esquemas de golpe de poder registrado nos mais de 500 anos de conturbada história do Brasil.

Isso nos faz pensar que os questionamentos sobre as urnas eletrônicas, o não reconhecimento da vitória de Lula, as manifestações nas frentes do quartel e, por fim, até o 8 de janeiro, tudo isso feito à luz do dia, não passaram de “distrações” alegóricas para esconder algo muito mais grave e profundo que se desenrolava nas trevas por trás daquilo que os nosso olhos alcançavam.  Na verdade, o que se deduz é que o 8 de Janeiro foi apenas um transbordar das frustrações pelas ações que não prosperaram anteriormente.

Levada à revelação, e, principalmente, sendo devidamente comprovada, essa trama precisa ser julgada com celeridade e rigor legal necessários para que nenhum arroubo doentio desse possa sequer pensar em passar na cabeça de nenhum político ou grupo político brasileiro no presente nem no futuro.

Até mesmo num país onde, de acordo com o senador Flávio Bolsonaro, “pensar em matar” não é crime, embora planejar seja, é preciso agir de uma forma que as punições possam inibir até pensamentos antidemocráticos, golpistas e, especialmente, homicidas.

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