Tem-se registrado um estranho fenômeno sobre a provável futura filiação do governador João Azevedo em outro partido, confirmando-se sua saída do PSB. Entre os partidos da base de sustentação do governo, especialmente entre aquelas legendas que estão sob o comando de famílias, os sinais apontam para um cenário onde se revela pouco interesse real de receber o socialista em seus quadros. Uma espécie de “todo mundo quer, mas ninguém convida”.
Marido e mulher, o deputado federal Damião Feliciano e a vice-governadora Lígia, que um filho como presidente do PDT paraibano, por exemplo, não tratam do assunto, mesmo com Ciro Gomes, estrela nacional da legenda, dizendo que o governador paraibano é bem vindo ao partido.
Questionada diretamente sobre informação sobre possível filiação de João no PDT, Lígia desmente. E diz que não tem como responder sobre as discussões no PSB. “É tudo especulação, boato (sobre João no PDT) e sobre a discussão no PSB não podemos responder”, tergiversa.
O deputado federal Efraim Filho, do Democratas, também negou convite a João. “O Democratas é um partido de centro direita e acreditamos que não é a opção do governador neste momento”, disse claramente o deputado, cujo o pai, atual secretário de Estado no governo João, é o presidente estadual dos Democratas.
No PTB, outro partido comandado por uma família, a cena se repete. “Respeitamos o PSB. Não vamos convidar o governador enquanto ele estiver no partido”, declarou Wilson Filho, deputado estadual, que conduz a legenda junto o deputado federal Wilson Santiago.
Entendeu ou ainda preciso traduzir?