Na base governista, Adriano Galdino é único que pode antecipar abertamente uma candidatura ao governo. Todos os outros são reféns de abril de 2026.
E não podem fazer muita coisa antes que o governador João Azevedo (PSB), efetivamente, decida (ou anuncie) se vai deixar o governo para disputar uma vaga de Senador ou se vai ficar para conduzir a sucessão.
Neste sentido, ficam amarrados o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), o secretário de Infra Estrutura, Deusdeth Queiroga (PSB), o prefeito Cícero Lucena (PP) e até o deputado federal Hugo Motta (Republicanos), que marcha em outra direção. Nenhum deles tem condições hoje de agir como Galdino.
É por isso que, acertadamente, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba iniciou o ano empurrando o pé no acelerador e declarando que vai rodar o estado inteiro costurando apoio e simpatia popular para candidatura de governador.
Do seu jeito, da aula de marketing político. E usufrui do tempo e da circunstância que são favoráveis para ele.
Aposta em mil possibilidades. Mas, diferentemente dos demais, aposta jogando. E não parado.
Se for nesta caminhada, dependendo da intensidade, chegará em 2026 com direito a sentar na mesa de discussões. E com passe caríssimo. Até para sair do campo.