A novela envolvendo a indicação de Allana Galdino, recém indicada para vaga de conselheira no Tribunal de Contas do Estado, vai se estender um pouco mais, apesar da rapidez com que ela foi escolhida pela Assembleia Legislativa e nomeada pelo governador João Azevedo.
É que antes de avaliar se ela preenche os requisitos para apresentar seu voto no pleno, o conselheiro Nominando Diniz (foto), relator do caso no TCE, vai ter que analisar primeiro a denúncia formulada pelo Ministério Público de Contas contra a indicação de Allana, que é filha do presidente da Assembleia, Adriano Galdino. E Nominando só se debruçará sobre a representação do MPC após retornar da Espanha onde cumpre esta semana agenda de palestras em Salamanca. Sem querer, naturalmente, antecipar posição, tem dito apenas que todo o material será analisado com base em questões objetivos descritas em lei. “Não haverá subjetividade”, declarou.
Nem quanto ao tempo.
Do outro lado do Atlântico, ele disse que somente estará de volta neste sábado, e que só irá ter acesso a tudo que chegou no seu gabinete, incluindo a documentação de Allana e a representação do Ministério Público de Contas, a partir do dia 31 de março.
Ou seja, é coisa para abril, no mínimo.