Foguete não dá ré. Mas para defender a gestão de Bruno Cunha Lima (UB) ele tem que dar muitas voltas. Foi o que precisou fazer o senador Efraim Filho, presidente do União Brasil, diante da pergunta clara e simples: A gestão de Bruno em Campina Grande servirá de modelo para oposição na eleição de 2026? Presidente do partido ao qual o prefeito está filiado, o senador foi na lua, rodopiou por lá, e deu uma esticadinha em Marte, mas não conseguiu dizer que sim nem que não.
Com problemas seríssimos na saúde, o atual prefeito está mais para estrela cadente do que para um astro com luz própria. Efraim falou em desafios de uma gestão que não tem a mesma receita de João Pessoa – num elogio involuntário à gestão de Cícero Lucena (PP) – ignorando o fato de que se trata da segunda maior cidade da Paraíba e, consequentemente, a segunda maior receita municipal. E disse que a cidade recebe moradores de “180 cidades” para atendimento de saúde. Não recebia na gestão de Romero Rodrigues ? Porque não se tem notícia de atraso de salário de servidores nem de atraso em repasse para fornecedores e hospitais que auxiliam à rede.
Efraim Filho chegou a dizer que conversou por telefone com Bruno, o que já é um grande feito, visto que dizem que ele não atende a muitos. E recebeu do prefeito a promessa que traçou um plano estratégico administrativo para o futuro. Porque, no presente, mesmo sendo foguete, é difícil ser rápido e direto para defender a gestão de Bruno.