A coisa mais difícil da política é a ingratidão e a falta de solidariedade. Politicamente falando, o prefeito Bruno Cunha Lima ficou praticamente sozinho na defesa do triste caso ISEA, quando um bebê e sua mãe faleceram numa sequência de atendimento na rede pública de saúde municipal.
Em sua entrevista coletiva na manhã de hoje, acompanhado de médicos e alguns secretários municipais, Bruno praticamente colocou culpa em quase todo mundo, menos em si mesmo, obviamente. Destacou o histórico delicado, segundo ele, de saúde da jovem mãe que faleceu enquanto ainda estava de luto pela morte do seu bebê dias antes, e ainda culpou a oposição por politizar o tema, querendo, segundo ele, explorar o tema tão triste com interesses políticos. E garantiu que vai pedir as autoridades rigorosa apuração sobre o caso para identificar se há responsáveis. Se é tudo isso que Bruno disse hoje numa entrevista coletiva em que ela parecia estar anunciando um novo hospital para Campina Grande imagino que seus aliados, especialmente os que já foram prefeitos de Campina Grande e tem experiência administrativa, a exemplo do senador Veneziano Vital do Rego e Romero Rodrigues, tem a obrigação de se manifestarem publicamente em favor de Bruno. Se solidarizando com os ataques da oposição ao prefeito de Campina. E mostrando como o prefeito tem sido injustiçado.
P>S: Machado de Assis dizia que detestava o escrito que diz tudo. Mas, neste caso, vou acrescentar para não deixar duvidas. O texto acima contém ironia. Minha e do prefeito.