A vez do polo Cabo Branco: João acerta em singrar o Atlântico para vendê-lo ao mundo

Portugal descobriu o Brasil há mais de 500 anos. E agora o mundo está descobrindo a Paraíba. A partir de Portugal, inclusive.

No maior evento internacional de turismo do planeta, em Lisboa, o governador João Azevedo e toda sua comitiva formada por secretários de Estado e empresários paraibanos estarão dando início, a partir desta segunda-feira, a uma jornada intensa para atrair as caravelas dos novos exploradores mundiais, esse povo incontável chamado de turista.

Se na edição passada, o foco foi vender a produção da cachaça paraibana, este ano a vez é de expor para o mundo o projeto do Polo Turístico Cabo Branco, e sua estrutura de resorts que deverá simplesmente dobrar o número de leitos em João Pessoa e transformar completamente o turismo da Paraíba. É neste sentido, inclusive, que João Azevedo já profere nesta segunda sua primeira palestra de uma agenda que deve durar praticamente a semana inteira, cujo roteiro supõe participação em eventos paralelos.

Empresários da construção civil estão indo por tabela para também mostrar ao mundo que na Paraíba o fenômeno não é apenas de visitar. Mas de investimento de imóveis e, por tabela, de moradia definitiva.

Mas o foco é o Polo. As perspectivas são estimulantes. A secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Rosália Lucas, que está na comitiva, garantiu que os reflexos da edição passada quando a Paraíba focou na venda da cachaça paraibana já são sentidos. Segundo ela, produtores paraibanos passaram a exportar mais e compradores estrangeiros já estiveram visitando engenhos do nosso estado.

A missão agora é com o Polo, que é grande. Certamente a maior transformação simultânea da atividade em João Pessoa. E não dá para convivermos com o receio que não teremos público para ocupá-los durante o ano inteiro.  Precisa, portanto, ser “vendido” no mesmo tamanho.

Por isso, o esforço do governador em estar pessoalmente na feira, vendendo ele próprio aquilo que a Paraíba vai poder oferecer. Fez certíssimo. Quem quer vai, quem não quer envia. Foi assim, inclusive, que Portugal, há séculos, descobriu novas terras e novos povos.

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