Todo mundo tem problema em casa, por mais harmoniosa que sejam as relações. O governador João Azevedo tem os seus dentro do PSB. Quem tem acompanhando as recentes entrevistas da secretária de Desenvolvimento Humano, Pollyana Werton, pode extrair das declarações uma mensagem clara de que o partido não quer interromper seu ciclo no governo agora em 2026.
Somem-se a isso informações de bastidores vindas lá de Brasília que a direção nacional do PSB está de olho na sucessão da Paraíba porque projeta a campanha presidencial de João Campos, prefeito de Recife, em 2030. E, neste sentido, o partido não gostaria de perder o palanque.
Diz-se, inclusive, que vozes apontam que se João Azevedo ficar no governo teria a promessa de ter o PSB defendendo claramente a indicação do governador para um cargo nacional em Brasília em eventual reeleição de Lula.
E Pollyana está antenada a tudo isso, enquanto nutre, sem que diga a ninguém claramente, a possibididade de ser ela mesma o nome do partido para disputar essa sucessão.
No mundo de Pollyana, portanto, não tem espaço para brincadeira. E ela não está falando sozinha.
