O freio de arrumação no PT

O PT perdeu muito em conceito e tamanho nos últimos anos, mas ainda faz massa para muita disputa pelo seu apoio.

Na Paraíba, uma ala resolveu abrir dissidência sobre manutenção do apoio ao governador João Azevedo, a partir do rompimento entre ele o ex-governador Ricardo Coutinho. E mais claramente quando da filiação de João no Cidadania, uma legenda com um pé no projeto mais à direita.

Além da solidariedade ao ex-governador socialista, tal ala petista aproveitou o quadro para revelar algumas insatisfações. Entre elas, a pouca representatividade efetiva do partido no governo do Estado. E resolveu abrir a dissidência. Para não perder o cobertor dos pés, a turma política de João caiu em campo para agir e reforçou a ofensiva, atraindo lideranças políticas para a tese da continuidade da aliança estadual.

Um dos principais movimentos recaiu sobre a abertura de uma vaga para Anísio Maia na Assembleia Legislativa. Surtiu efeito. Na reunião que deveria acontecer nesta sexta, 7, o clima estava mais para a permanência da aliança estadual.

Eis que, provocada, a direção nacional da legenda manda um comando paralisador. Para tudo. Esfria o clima. E “vamos conversar”. Um comando de voz rouca e abafada, característica fonética do ex-presidente Lula.

Ora, longe do pragmatismo político local, que aguarda por cargos e espaços políticos, a Direção Nacional tem uma propensão maior a devolver a Ricardo neste momento aquilo que recebeu do ex-governador quando dos piores momentos da legenda, a exemplo do impeachment de Dilma até a eleição de Haddad.

Neste sentido, só querem se definir após avalição do destino político do ex-governador.

E, neste meio tempo, para paralisar o partido, Lula irá convocar o Padre Luiz Couto e impor-lhe uma missão: ser candidato a prefeito de João Pessoa.

E, com isso, manter a independência necessária para reavaliar suas posições.

Enquanto aguarda a tréplica por parte de João Azevedo.

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