João Azevedo foi eleito sob promessa de manter a gestão estadual no mesmo diapasão que a Paraíba adotara ao longo dos últimos anos. Isso incluía algumas tarefas básicas, mas que, em tempos de recessão, exige grande esforço por parte dos gestores. Como, por exemplo, o pagamento dentro do mês trabalhado de toda a folha de pessoal, uma obrigação que virou um pesadelo para muitos estados nordestinos.
Por isso que não consegue disfarçar sua satisfação pessoal em poder fechar o ano de 2019, o seu primeiro como governador, cumprindo à risca o pagamento do servidor. A última rodada foi anunciada esta semana. João pagará as folhas de novembro e dezembro e ainda a segunda parcela do 13º salário dentro de trinta dias, injetando quase um bilhão de reais na economia paraibana.
Ressalta-se que isso foi feito apesar de repasses extras para os poderes constituintes que estavam com duodécimo congelado há quatro anos, e assegurando o incremento de percentuais que estavam apalavrados na gestão anterior.
Além da folha, João está podendo fechar o ano mantendo a redução do número de homicídios, uma outra marca obtida na gestão do ex-governador Ricardo Coutinho, e ainda manteve a Paraíba como estado nordestino com menor taxa de desocupação.
Adotou algumas ações novas a exemplo do Programa Bom de Bola (construção de estádios) e o programa Opera (para diminuir as filas dos exames na saúde). Concluiu obras que estavam em curso e iniciou outras novas.
Mas nada disso seria levado em consideração caso tivesse falhado no dever de casa mais básico que é o de manter sem percalços o pagamento do salário dos servidores.