Em resposta ao blog, Ministério do Turismo confirma “panorama” sobre áreas de interesse turístico, mas descarta “privatização”

A Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo enviou nota respondendo às indagações do blog a respeito de lista com 222 pontos turísticos, entre eles, a Praia do Jacaré e a Fortaleza de Santa Catarina que, segundo o site The Intercept, seriam disponibilizadas para a exploração da iniciativa privada.

Na nota, o Ministério do Turismo confirma e nega, ao mesmo tempo, a existência da lista divulgada.
Confirma que tem trabalhado com um “panorama” das áreas de interesse turístico do Brasil que hoje estão sem uso e que podem ser importantes para a atividade, gerando emprego e renda. Mas nega que tenha algum programa de privatização desses locais. “Trata-se de um panorama das nossas riquezas, importante para qualquer planejamento estratégico do setor”, diz.

Na nota, o Ministério do Turismo faz uma defesa do programa Revive, criado em Portugal, e mencionado na reportagem do The Intercept como modelo a ser copiado pelo Brasil. Para o Ministério do Turismo, o programa português trouxe resultados.

“O Programa Revive, criado em Portugal, tem ênfase na preservação e proteção de áreas e edificações tombadas. Como consequência da priorização da política do turismo no país português, em 2018 as receitas geradas pelos turistas internacionais observaram um crescimento de 9,6% em relação à 2017, totalizando 16,6 bilhões de euros”, conclui.
Ou seja, a nota nega, mas assume. Difícil de entender.

Abaixo, a nota na íntegra. Talvez o leitor compreenda melhor.

O Ministério do Turismo esclarece que não existe nenhum programa voltado para a privatização desses locais. A Pasta trabalha com o desenvolvimento de áreas de interesse turístico que hoje estão sem uso e que podem ser importantes para a atividade, incluindo a geração de emprego e renda para a nossa população. Trata-se de um panorama das nossas riquezas, importante para qualquer planejamento estratégico do setor.

O Programa Revive, criado em Portugal, tem ênfase na preservação e proteção de áreas e edificações tombadas. Como consequência da priorização da política do turismo no país português, em 2018 as receitas geradas pelos turistas internacionais observaram um crescimento de 9,6% em relação à 2017, totalizando 16,6 bilhões de euros.

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