Cartaxo nadou, nadou e vai parar no lixo?

O prefeito Luciano Cartaxo está chegando ao final dos seus oito anos de mandato. E, com altos e baixos, sem debater o mérito, ele chega no último com uma aprovação da gestão acima dos patamares de 50% dos moradores da Capital.

Se isso é fruto de uma postura política mais amena, de eficiente estratégia de publicidade ou de maquiagem administrativa. Ou se é fruto de uma gestão eficiente, que fez intervenções importantes na cidade, independe. O fato é que a avaliação, discutível em outro momento, é mais positiva do que negativa.

E, apesar do quadro difícil na saúde pública municipal, é nessa onda mais a favor do que contra que Cartaxo pretende sustentar a oferta do nome do seu sucessor nas eleição. Neste sentido, seria cômico se não fosse trágico, Cartaxo chegar ao último ano de sua gestão patinando numa questão básica para uma prefeitura: coleta de lixo.

A cidade foi tomada por lixo nestes últimos dias, de forma mais evidentes em algumas localidades. O mais desatento dos moradores não conseguiu deixar de notar o acúmulo de lixo na cidade.  E tudo num período que a quantidade de pessoas na cidade, no mínimo, duplica. O fato é que a própria prefeitura não teve como empurrar a sujeira para debaixo do tapete. E foi a público para admitir que, por causa de um problema de licitação, atraso nas datas, ficou sem a coleta em “parte da cidade”. Mas que está correndo emergencialmente para resolver.

Do ponto de vista estratégico, errar no básico esta altura do campeonato não é nada estimulante.

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