Buba e Jeová, uma dupla com trânsito duplo

Entre as lideranças com mandato ou cargos de direção partidária, o PSB está dividido hoje entre aqueles que estão com o ex-governador Ricardo Coutinho e os que estão com o governador João Azevedo. E sem que nenhum dos dois lados tenha condições – ou disposição — de transitar livremente nas duas alas, e ajudar num processo de reconciliação.

Uma dupla de deputados, que tem características até parecidas de atuação política, aparece como exceção neste ambiente tão antagônico. Buba Germano e Jeová Campos estão entre aqueles que preferem não apontar quem está totalmente certo neste debate, e tem procurado, ainda transitando nas duas alas, construir uma saída para o embate que a maior legenda da Paraíba criou.

Eles tem conversado com Ricardo e com João apontando que o melhor caminho é do retorno à unidade. E como não foram as vias de fato, nem contra um nem contra o outro, ou seja, não radicalizaram como a maioria fez, ainda conseguem ser ao menos ouvidos.

É verdade que Buba assinou a lista de renúncia coletiva que gerou a destituição de Edvaldo Rosas. Mas não tem constrangimento em dizer que se o acordo para a reconciliação passar pelo retorno de Edvaldo estará pronto para referendá-lo integralmente.

Apesar de terem poderes limitados, Buba e Jeová estão dispostos a abrir um escritório da ONU entre a Granja Santana e a Fundação João Mangabeira.

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