Bravo ! A inspiradora conversão da Central de Polícia na Escola de Artes

Ao entrar na sala de aula, a cela que se projetava no futuro desapareceu. No lugar dela, um mundo de oportunidades se abriu. O conhecimento, a criatividade e a possibilidade de expressão artística pintaram um quadro de superação, esperança e liberdade. Já não se precisava viver sob a ameaça e o peso da punição legal. A arte transformara tudo em absolvição.

Transformação esta que, ilustrativamente, se concretiza com a entrega pelo Governo do Estado, nesta sexta, 10, da Escola Integral de Arte, Tecnologia e Economia Criativa, a funcionar no mesmo prédio que por muitas décadas foi a Cadeia Pública da Capital e abrigou a Central de Polícia Civil, próximo ao Terminal Rodoviário, em João Pessoa.

Um local que produziu tantos Boletins de Ocorrência. E que agora se (re) abre para produzir conhecimento e arte, continuando, via transversa, a ser sim um local de transgressores. Não mais os de natureza penal. Mas, agora, estética e artística.

O que foi, portanto, mais recentemente, palco de artistas do crime passa ser espaço para jovens que terão acesso ao conhecimento sobre arte, tecnologia e empreendedorismo. E que, a partir disso, poderão definir vários outros rumos para suas vidas, estando completamente livres para ganhar o mundo, sem perder a alma.

Não se trata, pois, de tão somente levar arte para as prisões. Mas de derrubá-las por completo. E, no lugar delas, construir outro futuro.

Ah, se isso fosse uma prática corrente. A garantia da educação e da arte com condições básicas para que o cidadão pudesse usufruí-las em sua plenitude. Convertendo todas as cadeias em salas de aula. Armas em livros. Drogas em flautas. Algemas em pincéis.

Povoaríamos um mundo repleto de Pedro Américos, Augustos dos Anjos e de Sivucas…

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