Aliança de Cícero e João vira peça de museu

Foi visível o distanciamento entre o governador João Azevedo e o prefeito Cícero Lucena para quem esteve na inauguração do Museu da História da Paraíba, nesta sexta, 3, em João Pessoa.

Cícero não esteve sozinho porque chegou com os vereadores, alguns deles do Republicanos, inclusive, mostrando sua articulação política na Capital. Mas em relação a João não foi nada parecido com a proximidade que se identificava nos eventos posteriores ao dia em que o prefeito de Joao Pessoa foi ao governador dizer que não aceitava o voto em Lucas Ribeiro.

Diferentemente de antes, Cícero não teve direito a fala no evento, reservada apenas para João, Lucas, a senadora Daniella Ribeiro e o secretário de Cultura, Pedro Santos, nem apareceu ao lado do governador nas entrevistas à imprensa. E não acompanhou João no grupo que fez a visita interna no Palácio reformado, após abertura das portas. Até no palco, onde os discursos foram proferidos, ele ocupou posição discreta.

O governador e o vice foram cordiais com o prefeito, citando-o no momento dos cumprimentos. Mas foi só isso. Interação zero. A atitude adotada por João demonstra que o rompimento é uma realidade, apesar do esforço de Cícero em deixar claro que nada houve em relação ao governador, apenas com o PP, de onde se desfiliou.

Sem dizer uma palavra a mais, João disse tudo ontem ao manter esse distanciamento. Resta saber se Cícero vai continuar procurando manter a tese de que está “tudo bem” junto a João. Ou vai preferir evitar dar mote real para a tese de rompimento.

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