Os números da pesquisa Opinião, divulgados pelo Sistema Arapuan, apontam um cenário que assegura ao governador João Azevedo uma posição favorável no momento. O que não significa dizer definida. Os números apontam que João está bem, com relativa folga diante de seus possíveis adversários, mas sem excesso. É como o avião que viaja com tanque de combustível suficiente para o trajeto, sem levar em conta a necessidade de uma quantidade reserva para queimar se necessário. E voar no limite é proibido. Em disputar eleitorais, idem.
João aparece na estimulada com quase 37% da preferência do eleitorado, deixando o segundo colocado, o ex-prefeito Romero Rodrigues, o seu adversário mais nítido, com apenas 15%. Na espontânea, o governador apareceu com mais de 18 pontos percentuais, e Romero apenas 3%.
São bons números, principalmente se levarmos em conta de que a aprovação do governo João Azevedo chega a 58%, o que permitiria a ele uma margem ainda maior de crescimento eleitoral.
Mas reside exatamente aí a necessidade do governador João Azevedo avançar uma casa. As estatísticas apontam que margem de 50% de aprovação de governo favorece a reeleição do gestor, mas é o piso. Não o teto. É um bom peso, mas não há gordura para queimar.
Outro dado a alertar o staff governista é o número de indecisos para governador na espontânea, cerca de 60% dos entrevistados quando perguntados em que votariam para governador, sem que tivessem acesso a opção dos nomes, responderam que não sabiam ainda.
Isso significa que João precisa dar um passo à frente para consolidar e avançar o cenário que tem diante de si. Uma boa aprovação de governo, adversários apresentando baixo índice eleitoral e um desempenho perante à pandemia do Coronavírus, sobre o qual arrancou quase 45% de excelente e bom.
Principalmente em João Pessoa, cidade de maior potencial eleitoral do estado, e os números apresentaram índice menor do que outras regiões.