A mágica do PDT

Aliados, aliados, eleições à parte. Este parece ser o lema do PDT paraibano. Partido da base política do governo do Estado, o PDT é uma legenda que se comporta adequadamente durante os períodos não eleitorais. Discretos, os Felicianos, incluindo a vice-governadora Lígia e o deputado federal Damião, não produzem declarações que gerem constrangimento, não discordam das ações administrativas, não vivem cobrando publicamente espaços ainda adotam uma postura de vida pessoal que evita holofotes comprometedores à atual gestão. Ou seja, administrativamente falando, são os aliados dos sonhos.

Mas quando o assunto é eleições eles se comportam como aquilo que enerva o mais generoso dos líderes políticos. Os Felicianos “zeram” o jogo. E tratam as disputas eleitorais desvinculadas da aliança política e administrativa, e independentemente da participação de seus membros no primeiro escalão do Governo. Foi assim em 2014, em 2018 e em 2020, quando lançaram Mariana Feliciano como vice-prefeita numa chapa contra o candidato de João Azevedo em João Pessoa.

Para não fugir à regra, o partido tende a fazer o mesmo em 2022. Ou até pior. De forma clara, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, declarou que quer Lígia Feliciano candidato ao governo do Estado. Ou seja, quer a vice contra João nas eleições do próximo ano.

Sem querer querendo, Lupi antecipou e clareou um sentimento que os Felicianos, discretos como são, estarão querendo colocar na mesa quando for a hora de definir os caminhos para as próximas eleições, definindo suas posições políticas. Até as eleições seguintes, claro.

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